Ao abrir os olhos, Pedro notou que estava em um lugar diferente. Talvez fosse um sonho. Mas não era. Ao olhar pro lado, viu Sophia sentada em uma cadeira. Seu rosto estava um pouco inchado e as olheiras eram visíveis apesar de ela estar dormindo. Pedro estava em um hospital. Sua cabeça ainda doía um pouco. Notou que Sophia segurava a sua mão, e por estar bem quentinha, ele percebeu que ficou assim por muito tempo.
Sophia então despertou.
Sophia então despertou.
-Amor? Como você esta? – Questionou ela preocupada.
-Estou bem! Eu acho... O que estou fazendo aqui? – Pedro estava confuso.
-Ontem você resolveu me dar um susto. Desmaiou na calçada assim que saiu da minha casa.
-Eu não me lembro bem. Minha cabeça dói um pouco.
-O médico disse que você vai ficar bem. Você só teve uma queda de pressão.
-Espero! Eu quero sair daqui logo. Tenho que ir pra casa!
-Pode ficando quetinho aqui mocinho! – Disse ela com um tom de voz bastante carinhoso.
-Ta bom! Vou esperar...
-Estou bem! Eu acho... O que estou fazendo aqui? – Pedro estava confuso.
-Ontem você resolveu me dar um susto. Desmaiou na calçada assim que saiu da minha casa.
-Eu não me lembro bem. Minha cabeça dói um pouco.
-O médico disse que você vai ficar bem. Você só teve uma queda de pressão.
-Espero! Eu quero sair daqui logo. Tenho que ir pra casa!
-Pode ficando quetinho aqui mocinho! – Disse ela com um tom de voz bastante carinhoso.
-Ta bom! Vou esperar...
Houve um certo silêncio naquele momento. Sophia olhava para Pedro atentamente e esperava que ele dissesse algo. Pedro por si desviou seu olhar em direção ao teto. Sophia baixou a cabeça e deixou as lágrimas caírem novamente.
-Sophia?! O que houve?
-Nada! Nada de mais.. – Disse ela secando as lágrimas com a manga do casaco.
-Desculpe... Eu não queria ter lhe dado trabalho.
-Não seja idiota! Você não me deu trabalho algum! Apenas me deu um pouco mais de tempo contigo... – As lágrimas desciam dos olhos de Sophia como dois rios.
-Eu não estou suportando te ver chorar.
-Desculpe... Acho que já vou indo... É o melhor.
-Tem certeza?
-Sim. Tenho que agilizar minha vida também.
-Tudo bem.
-Então... Já vou indo. Fica bem... Até mais!
-Até.
-Nada! Nada de mais.. – Disse ela secando as lágrimas com a manga do casaco.
-Desculpe... Eu não queria ter lhe dado trabalho.
-Não seja idiota! Você não me deu trabalho algum! Apenas me deu um pouco mais de tempo contigo... – As lágrimas desciam dos olhos de Sophia como dois rios.
-Eu não estou suportando te ver chorar.
-Desculpe... Acho que já vou indo... É o melhor.
-Tem certeza?
-Sim. Tenho que agilizar minha vida também.
-Tudo bem.
-Então... Já vou indo. Fica bem... Até mais!
-Até.
Sophia levantou-se e foi caminhando até o fim da enfermaria de cabeça baixa. Antes que ultrapassasse a porta, Pedro a chamou.
-Sophia!
-Oi? – Disse ela esperançosa olhando para trás.
-Obrigado ta! Obrigado por ter ficado aqui comigo...
-Relaxa. Não fiz nada de mais. Afinal, você é o cara que eu amo.
-Oi? – Disse ela esperançosa olhando para trás.
-Obrigado ta! Obrigado por ter ficado aqui comigo...
-Relaxa. Não fiz nada de mais. Afinal, você é o cara que eu amo.
Pedro não disse mais nada e Sophia seguiu até atravessar a porta da enfermaria e ir embora.
-//-
Duas semanas se passaram desde o desmaio de Pedro. O dia estava frio. Pedro como qualquer pessoa tinha um lugar favorito. Como a muito tempo não fazia isso, caminhou até o Pier que fica no centro da sua cidade. Sentou-se em um dos bancos que ficam nos cantos do Pier. Enfiou as mãos dentro dos bolsos do seu casaco de moletom cor mescla. Ficou um tempo ali parado apenas olhando o horizonte. Até que uma pessoa chega e se senta ao seu lado. Era Sophia.
-Sophia.
-Pedro...
-O que faz por aqui? Esta bem distante de casa moça! – Comentou Pedro.
-É... Sei que estou longe. Mas eu precisava vir aqui. – Seu olhar era fixo no horizonte enquanto falava.
-Não sabia que curtia esse Pier também. – Disse ele ironicamente.
-Pois é! Eu curto. E além disso, tinha a certeza que para te encontrar, só precisaria vir até aqui nesse Pier.
-Então parece que você sabe muito sobre mim.
-Pois é.
-O engraçado é que hoje não esta ventando.
-Pois é. Eu queria que ventasse. – Ela continuava olhando o horizonte.
-Enfim né...
-Pedro...
-O que faz por aqui? Esta bem distante de casa moça! – Comentou Pedro.
-É... Sei que estou longe. Mas eu precisava vir aqui. – Seu olhar era fixo no horizonte enquanto falava.
-Não sabia que curtia esse Pier também. – Disse ele ironicamente.
-Pois é! Eu curto. E além disso, tinha a certeza que para te encontrar, só precisaria vir até aqui nesse Pier.
-Então parece que você sabe muito sobre mim.
-Pois é.
-O engraçado é que hoje não esta ventando.
-Pois é. Eu queria que ventasse. – Ela continuava olhando o horizonte.
-Enfim né...
Um pequeno silêncio havia se formado e ambos continuaram olhando o horizonte. Uma pequena brisa fria pode ser sentida naquele momento. A luz central do Pier se acendeu. Era fim de tarde já.
-Só vim aqui para me desculpar. – Disse ela baixando a cabeça.
-Não precisa. Não mais... Esqueçamos isso.
-Não posso esquecer, porque é impossível esquecer você.
-Podemos ser amigos. – Disse ele de uma forma carinhosa.
-Acho que isso é tudo o que me resta né?! E devo mesmo me contentar com isso, apesar de saber que minhas lágrimas durarão para sempre. – Após dizer isso ela suspirou.
-Por favor, não chore...
-Não vou chorar. Só queria que você soubesse que... – Seus olhos estavam quase transbordando, mas ela não o olhava. Prendeu o choro e prosseguiu. – Só queria que soubesse que eu amo você. Eu sei que errei. Sei que o que fiz foi realmente imperdoável. Não poderia pedir seu perdão, porque nem mesmo eu me perdoo. Mas quero que saiba que você vai esta pra sempre em minhas orações! Você vai ser muito feliz...
-Você também vai ser muito feliz!
-Shiu! Apenas me ouça... Seja feliz. Você merece isso! Me esqueça... Esqueça o que eu fiz e siga em frente! Essa dor tem que ser apenas minha! Eu sinto muito por tudo o que fiz...
-Eu vou ser feliz.
-Me promete?
-Prometo!
-Não precisa. Não mais... Esqueçamos isso.
-Não posso esquecer, porque é impossível esquecer você.
-Podemos ser amigos. – Disse ele de uma forma carinhosa.
-Acho que isso é tudo o que me resta né?! E devo mesmo me contentar com isso, apesar de saber que minhas lágrimas durarão para sempre. – Após dizer isso ela suspirou.
-Por favor, não chore...
-Não vou chorar. Só queria que você soubesse que... – Seus olhos estavam quase transbordando, mas ela não o olhava. Prendeu o choro e prosseguiu. – Só queria que soubesse que eu amo você. Eu sei que errei. Sei que o que fiz foi realmente imperdoável. Não poderia pedir seu perdão, porque nem mesmo eu me perdoo. Mas quero que saiba que você vai esta pra sempre em minhas orações! Você vai ser muito feliz...
-Você também vai ser muito feliz!
-Shiu! Apenas me ouça... Seja feliz. Você merece isso! Me esqueça... Esqueça o que eu fiz e siga em frente! Essa dor tem que ser apenas minha! Eu sinto muito por tudo o que fiz...
-Eu vou ser feliz.
-Me promete?
-Prometo!
Ela então riu e olhou para ele. As lágrimas começaram a escorrer de seus olhos. Então ela as secou com a manga do casaco.
-Bom, acho que já vou indo antes que fique tarde.
-Tudo bem.
-Tudo bem.
Ela então levantou-se, olhou mais uma vez para ele. Olhou para o horizonte. As palavras nem precisavam ser ditas. Seu olhar era aquele de quem diz: “Eu tentei...” Sorriu e foi caminhando até o fim do Pier de braços cruzados. O vendo soprou um pouco mais forte e gelado nesse momento. Seus cabelos se moviam na direção do rosto e colavam nas lágrimas.
-Sophia! – Gritou Pedro. Sophia olhou para trás com seus braços encolhidos tentando proteger-se do frio. – Se cuida! E não chore! Não quero a futura mãe dos meus filhos com olheiras ou doente! – Ambos sorriram ao mesmo tempo.
Por Pierre Martins
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