
-De alguma forma eu sabia que ele me observava ao longe, eu também sabia que ele ainda me amava, e mesmo que eu não quisesse ele iria continuar atrás de mim, isso me assustava, não sei ao certo o que ele é capaz de fazer... Não sei se devo fugir ou apenas fingir que nunca o vejo atrás de mim... Pelo canto do olho o vi se aproximando de mim, lentamente... Meu coração estava mais rápido... Passo após passo... Ele ficou ao meu lado e sorriu.
-Pois bem... Não adianta fugir de mim Elisa – sua voz era tensa e forte.-Não estou fugindo – disse rapidamente e com medo.
-Você sabe que não vou te deixar em paz... Então porque foge? Pode acabar acontecendo coisas ruins – algo me dizia que aquilo era uma ameaça.
-O que é isso? Está maluco? Você não pode me ameaçar Carlos... Pode ser pior para você e não para mim – ia me afastando lentamente e ele ia se aproximando como um imã.
-Tudo bem Elis... Vou... Dessa vez.
Carlos se distanciou e sumiu em meio a multidão, já de noite ele me ligava continuamente dizendo que iria me matar e isso me deixava apavorada já que eu morava sozinha. Minha vida ia de mal a pior, no emprego as coisas só pioravam, havia brigas... Na minha família a maior parte dos casais estavam se separando, todos corriam até a mim para saber o que deveriam fazer de suas vidas, eu os ajudava, apoiava, mas na minha própria eu não sabia o que fazer...
Carlos se distanciou e sumiu em meio a multidão, já de noite ele me ligava continuamente dizendo que iria me matar e isso me deixava apavorada já que eu morava sozinha. Minha vida ia de mal a pior, no emprego as coisas só pioravam, havia brigas... Na minha família a maior parte dos casais estavam se separando, todos corriam até a mim para saber o que deveriam fazer de suas vidas, eu os ajudava, apoiava, mas na minha própria eu não sabia o que fazer...



-Então quer dizer que foi por legitima defesa? – perguntou a juíza.
-Eu jamais faria mal a uma pessoa... Mas... – chorei descontroladamente.
-Desculpe meritíssima, minha cliente está muito abalada.
-Está bem... O julgamento será em dois dias. – exclamou a juíza.
-Eu jamais faria mal a uma pessoa... Mas... – chorei descontroladamente.
-Desculpe meritíssima, minha cliente está muito abalada.
-Está bem... O julgamento será em dois dias. – exclamou a juíza.
Minha vida virou do avesso, por mais que eu tivesse o matado, uma sensação de paz pairava em meu corpo. Fui absolvida por ter apenas me defendido... Eu não queria feri-lo... Mas naquele momento só pensei na minha sobreviencia.
Por: Mariane Alfradique
Excelente texto.
ResponderExcluirCausa interesse em continuar
Parabéns
texto bem longo!
ResponderExcluirhttp://rocknrollpost.blogspot.com/
Carakas! texto super bakana! parabéns *-*
ResponderExcluirhttp://danielhorizonte.blogspot.com/