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Quando um amor é verdadeiro... |
Eu caminhava em sua direção. Meu coração acelerado entregava minha ansiedade. Sentia que toda aquela distância agora sumia. Não haviam mais medos, receios, dúvidas (...) só a certeza que eu estava fazendo a coisa certa.
Seu sorriso encantador acertava minha direção. Seus olhos brilhavam, talvez tanto quanto os meus. Ela vinha em minha direção, vestida como uma princesa. A minha princesa! Seu vestido branco com minúsculas flores, sapatilha prateada e arco vermelho dentre os cabelos negros. Eu podia perceber tudo nesse momento. Ela estava linda.
Por alguns instantes pensei em toda a minha vida até ali. Tudo o que passei. Todos os ex-amores. Todas as frustrações, mágoas, decepções, erros e acertos... Mas de alguma forma eu podia sentir que com Maria seria diferente. Sei que nosso amor não é recente. Talvez eu tenha perdido muito tempo deixando de observá-la. Sempre a tive como uma grande amiga. Mas agora eu a vejo com outros olhos. Sei que sinto um amor sincero. Eu realmente sinto que quero fazê-la feliz e completa. Não importa as minhas dúvidas, pois eu sei que não as tenho quando estou perto dela. Ela esta cada vez mais próxima de mim. Depois de todos esses meses separados por um oceano, estamos juntos outra vez.
Não importa o que vai acontecer daqui pra frente, o que eu mais quero é estar com ela.
Os passos foram ficando cada vez mais lentos até que estávamos um de frente ao outro.
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... ele supera tudo! |
- Maria! – respondi sorrindo. – Você está ótima!
- Obrigada! – sorriu. – Não some mais de perto de mim! – seus olhos se encheram d’água.
- Não. Nunca mais ficarei distante de você! Eu voltei para ficar!
- Eu te amo! – sorriu enquanto desciam lágrimas e me abraçou bem forte.
- Eu amo você! – respondi baixinho em seu ouvido enquanto a abraçava.
Deixei minhas malas no chão e eu sentia que todos no aeroporto nos olhavam. Dois jovens ligados por um forte amor puro e sincero. Estávamos felizes. Estávamos juntos para sempre.
- Isso tudo parece um filme. – ela comentou.
- Não. Ainda falta uma coisa.
- O que? – olhou em meus olhos.
- Isso! – eu a beijei.
Por Pierre Martins
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